Majoritariamente, o Sistema Único de Saúde (SUS) é utilizado pelas pessoas que não têm um convênio médico, independente da sua renda. Porém, apenas eles podem ser tratados no hospital público e nas redes de atendimento?
Essa é uma dúvida que alguns brasileiros têm e que faz até com que sintam medo de ir a um hospital do SUS e serem rejeitados.
Primeiramente, deve-se esclarecer que nenhum cidadão é impedido de ter tratamento no Sistema Único de Saúde: qualquer pessoa que vá a um posto de saúde, a uma AME, um hospital geral ou uma UPA precisa ser atendido.
Isso inclui o exame médico, os exames adicionais, a possível internação e até as cirurgias.
Reembolso ao SUS
Certos procedimentos médicos são mais caros e, por isso, os convênios médicos precisarão devolver a quantia ao Sistema Único de Saúde.
Por exemplo: uma pessoa que sofreu um acidente e foi socorrida pelo SAMU, tendo de realizar uma cirurgia reconstrutora.
Se esse procedimento for realizado no SUS, o convênio médico do paciente terá de pagar depois ao sistema público o seu custo.
Se não houvesse esse estorno, o prejuízo para o Sistema Único de Saúde seria bem alto, enquanto as empresas privadas de saúde teriam muito mais comodidade, já que não realizariam o tratamento e, mesmo assim, receberiam a mensalidade do cliente.
Dessa forma, vale deixar claro que o cidadão não tem de pagar nada ao SUS e nem mesmo nenhum adicional ao seu convênio se usar o serviço público.
Cartão do SUS: sem ele, o cidadão é atendido?
É preferível que o cidadão tenha o consulta cartão SUS para que o atendimento seja personalizado. Ele é como um prontuário: as informações principais sobre o histórico médico ficam guardadas e, assim, a pessoa pode ser atendida em qualquer lugar e ter continuidade no seu tratamento.
Alguém que tenha um mal-estar, chegue desacordado ao hospital e sofra de pressão alta, por exemplo, pode não ter a medicação correta aplicada se o médico não visualizar o histórico e ficar sabendo da hipertensão.
Todavia, as pessoas não deixam de ser atendidas no SUS se não tiverem o cartão, pelo contrário: o local pode dar encaminhamento para que elas o façam.
Na verdade, quem não usa o Sistema Único de Saúde regularmente não tem necessidade urgente de fazer esse cartão.
Vacinas pelo SUS
A maior parte dos brasileiros recebe as vacinas mais básicas nos postos de saúde em vez de laboratórios particulares. Inclusive, o SUS tem muitas vacinas para adultos e crianças, incluindo a tetra viral.
Quem já tomou alguma vacina no Sistema Único de Saúde precisará levar o seu documento pessoal e a carteirinha de vacinação.
A pessoa que não tem a carteirinha é vacinada da mesma forma, mas precisará levar certidão de nascimento e documento pessoal; quem possui o cartão do SUS também tem de leva-lo e é melhor que se faça uma segunda via da carteira de vacinação: é com ela que os enfermeiros controlam os reforços da imunização.